quarta-feira, 9 de setembro de 2009

por enquanto neste tanto entretanto rogo-te que recobre tua dignidade, desde há muito perdida, desde antes de nosso fio ser tecido em meio ao mel e ao pus. Supus ser digno da tua indigência, mordisquei-te, lambi-te, babei-te, fodi-te, mas nada era tanto ao teu entanto, ao teu desencanto cansado e entediado de quem para sempre escolheu o fracasso marginal e desolado das ruínas da civilização ocidental, do dentifrício fictício do fato, do meu falo babado e enlameado, do lodo das tuas gretas íntimas que me babujaram sujando-me para sempre da tua fecal incúria que contamina sem sequer ser penetrada, roçada e atravessada, devassada para sempre, arregaçada no meio da rua e ninguém a quer, desprezada e evitada, esta é a tua sina assinada pela sanha do meu ser

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